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Petrobras ambiciona ser referência em ações de reflorestamento com foco em redução de emissões de gases de efeito estufa

A Petrobras tem potencial de se tornar referência mundial em NCS (Natural Climate Solutions), as chamadas soluções climáticas naturais – que se traduzem em ações práticas de reflorestamento para mitigar a emissão de gases de efeito estufa. Para se ter ideia, a companhia investirá, até 2025, um total de R$ 68 milhões em 21 projetos com foco em recuperação e conservação de florestas associadas aos três principais biomas brasileiros: Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado.

Esses foram alguns dos destaques da apresentação do Diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, Rafael Chaves, no último dia do Congresso Mercado Global de Carbono, no Rio de Janeiro, que terminou nesta sexta-feira (20/05). Além de Chaves, também participaram do congresso os diretores Juliano Dantas (Transformação Digital e Inovação), que falou no painel “Startups, tecnologia e inovação impulsionando o futuro verde” – e Rodrigo Costa (Refino e Gás Natural), que apresentou palestra sobre Bioenergia.

Créditos de carbono

Em sua apresentação, Rafael Chaves ressaltou ainda que a Petrobras lidera ações no setor, com 167 parcerias focadas em reflorestamento. “Uma das primeiras iniciativas da Petrobras no sentido de prover solução de descarbonização baseada em NCS (Natural Climate Solutions – ou soluções climáticas naturais) nasceu da parceria com o BNDES, por meio da iniciativa Floresta Viva. Esse projeto lançará editais públicos de seleção ainda neste ano, com previsão de aporte de R$ 50 milhões nos próximos anos”, disse Chaves.

O executivo enfatizou a importância de pensar o mundo como um ecossistema integrado e investir em soluções com base na natureza, lembrando que o Brasil, que já produz 85% de sua energia elétrica a partir de fontes renováveis, é uma potência verde, que pode se tornar exportadora de créditos de carbono na medida em que a regulação global avance. “A Petrobras investe em tecnologias para emitir o mínimo possível de CO2 nas operações e nossas emissões na produção de petróleo estão bem abaixo da média mundial das petroleiras. Estamos avaliando o nosso potencial de geração de energia eólica offshore e investindo na produção de combustíveis renováveis”, complementou.

Tecnologias para descarbonização

Juliano Dantas destacou o intensivo uso de tecnologia pela Petrobras, desde a sua criação e, em especial, os investimentos em descarbonização. ” Se todo petróleo do mundo fosse produzido hoje como é o petróleo do pré-sal, nós teríamos 40% a menos de emissões na produção de petróleo, escopo 1 e 2″, afirmou.

Entre as ferramentas utilizadas para garantir que a empresa atinja as suas metas de descarbonização, Juliano citou a capacidade computacional da empresa, 55 petaflops, a maior da América Latina que permite, que a partir do processamento diário de milhares de dados, a empresa faça as melhores escolhas, seja na produção ou no processamento de petróleo. Ele também destacou as mais de 150 parcerias da Petrobras com startups, universidades, centros de pesquisa e empresas parceiras em campos de petróleo, buscando o desenvolvimento conjunto de tecnologias que assegurem uma transição energética segura que garanta a disponibilidade de energia para a população.

Por fim, ressaltou que a Petrobras foi a primeira empresa a contratar sob as regras do novo Marco Legal das Startups , que entrou em vigor no ano passado. O marco trouxe regras que agilizam os processos de contratação de empresas inovadoras.

Refino como alavanca da transição energética

Durante o painel “Perspectivas para a bionergia no Brasil”, o diretor Rodrigo Costa destacou que o refino é uma alavanca importante para descarbonização das atividades da companhia. “A Petrobras está trabalhando em três grandes drivers no refino para o cenário de transição energética. Por meio do programa Reftop, estamos melhorando a eficiência energética das operações da companhia, de modo a termos indicadores comparáveis as melhores, as mais eficientes refinadoras dos Estados Unidos e Canadá”, disse ele.

“Estamos atuando também na gestão ativa de portfólio, focando em ativos próximos a nossa produção de petróleo, de modo a aproveitar o potencial do óleo do pré-sal, que por suas características está entre os que menos emitem no mundo. Outro importante direcionador é Biorefino, com o desenvolvimento de novos produtos, como o Diesel com conteúdo renovável, e o BioQAV. Estamos acompanhando a evolução do mercado investindo no aumento da oferta de diesel S-10, combustível mais eficiente e com baixo teor de enxofre”, destacou Rodrigo Costa.

O executivo da Petrobras ressaltou também que os investimentos que a companhia irá realizar consideram o cenário de transição energética. O Plano de Negócios da Petrobras prevê investimentos de US$ 6 bilhões na área de refino até 2026. Entre os projetos a serem implementados está a integração da Reduc, em Duque de Caxias-RJ com o Gaslub, em Itaboraí-RJ, e a construção de uma nova unidade de hidrotratamento (HDT) na Replan, em Paulínia-SP, maior refinaria de petróleo do Brasil.
Agência Petrobras




 
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