Estatal apresentou iniciativas em gestão de recursos hídricos na França
A Petrobras participou na semana passada, da 6ª edição do Fórum Mundial da Água, realizado em Marselha, na França. A Companhia apresentou experiências na gestão de recursos hídricos, como projetos de uso racional e eficiente da água em suas unidades. A participação integrou o programa da delegação brasileira no Pavilhão Brasil, espaço promovido pela Agência Nacional de Águas, com patrocínio da Petrobras.
Segundo Mônica Linhares, gerente de Meio Ambiente da área de SMES (Segurança, Meio Ambiente, Eficiência Energética e Saúde), a Petrobras investe atualmente em 95 projetos internos ligados à gestão ambiental, entre eles os que buscam identificar tecnologias de tratamento de águas residuais.
“Usamos a criatividade para encontrar uma solução em que todos saiam ganhando e que visa dar continuidade ao nosso crescimento, nosso trabalho, mantendo a água em bom nível qualitativo e quantitativo”, disse Mônica Linhares. Em 2007, o volume consumido de água de reúso na Petrobras somou 8 milhões de metros cúbicos. Em 2011, foram reutilizados 22 milhões de metros cúbicos, o que siginifica uma redução de 11% no volume de água potável consumido pela empresa.
Os participantes do Fórum também tiveram oportunidade de conhecer o Programa Petrobras Ambiental (PPA), que já investiu R$ 500 milhões em projetos de conservação ambiental relacionados ao tema “Água e Clima”, em todo o Brasil.
Patrocinado pela PPA desde 2003, o projeto “Rios Voadores”, idealizado pelo suíço naturalizado brasileiro Gerard Moss, teve destaque no Fórum. O projeto é realizado através de uma expedição aérea que coleta amostras de vapor de água, com objetivo de pesquisar como o desmatamento da floresta pode afetar o clima e alterar o ciclo das chuvas, principalmente nas regiões Sul e Sudeste do país. “A floresta tem uma capacidade muito superior à do mar para devolver a umidade à atmosfera. Uma árvore pode capturar até mil litros de água por dia. São máquinas fantásticas de bombeamento hídrico”, explicou Moss.