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Sete Brasil faz aumento de capital e estuda IPO

A Sete Brasil, empresa de investimento que vai gerir 28 sondas de perfuração em águas ultraprofundas para a Petrobras, acaba de aprovar um aumento de capital de R$ 7,6 bilhões e já se prepara para o próximo, de acordo com o presidente da companhia, João Carlos Ferraz, que participa da feira de petróleo OTC, em Houston (EUA).

O executivo também afirma que a empresa - com apenas um ano de criação e 33 funcionários, já tem US$ 81 bilhões de pedidos em carteira - tem interesse em lançar ações na Bolsa de Valores. "Temos interesse e estamos prontos para isso, mas quando vai acontecer dependerá de uma série de fatores", afirmou Ferraz, egresso da área financeira da Petrobras.

O aumento de capital de R$ 7,6 bilhões foi aprovado em assembleia de acionistas na semana passada e eleva o capital próprio da empresa para R$ 9,5 bilhões. O aumento foi necessário após a efetivação do o contrato de 21 sondas fechado com a Petrobrás em fevereiro, que se somou a um outro de sete sondas em 2011. O rateio dos acionistas, definindo a participação de cada um na operação, sairá na próxima sexta-feira.

A Sete Brasil foi criada há um ano com o propósito de gerir sondas para a Petrobrás, que não tem capacidade financeira para comprar os equipamentos de perfurações. A petroleira optou pelo afretamento (aluguel) das sondas para a exploração da camada pré-sal. A própria Petrobrás é acionista da Sete Brasil (com 10% do capital), associada a fundos de pensão e bancos.

Novas áreas. Na última sexta-feira, os acionistas votarão a entrada da Sete Brasil em novos negócios. Hoje, a carteira é exclusivamente voltada para as sondas e, fechados os contratos em fevereiro, a intenção agora é iniciar a participação em negócios vinculados à atividade offshore, como barcos de apoio e FPSOs (navios-plataformas). Mas o novo nicho que deve ser inaugurado na sexta-feira é mantido, por enquanto, em sigilo pela empresa. "Se os acionistas aprovarem em assembleia, entraremos em outro negócio, que tem sinergia com a atividade das sondas", disse Ferraz.

Segundo o presidente da Sete Brasil, um novo aumento de capital se tornará necessário caso a empresa aumente seu portfólio. Os R$ 9,5 bilhões de capital são suficientes apenas para as sondas, com alguma sobra.

Disposição de acionistas e investidores parece não faltar, já que Ferraz afirma que as ofertas de interessados passaram de R$ 10 bilhões ao todo, acima dos R$ 7,6 bilhões almejados.

Não está descartada a abertura de capital nesta fase, o que seria interessante para os acionistas por dar liquidez às suas participações, além de baratear e agilizar capitalizações. Mas o projeto pode ficar mais para a frente e levará em conta a disposição do mercado em participar. Acionistas também precisam ficar no negócio por cinco anos. "Não sei quando vamos fazer a oferta, e, quando acontecer, decidiremos se será pública ou privada", disse o executivo.
jornal O Estado de S. Paulo




 
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