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Usiminas corta pela metade produção de alto-forno em Cubatão

A Usiminas cortou em cerca de 50 por cento a produção do alto-forno 2 de sua usina em Cubatão, na Baixada Santista, depois que um incêndio de grandes proporções atingiu a unidade no final de semana, informou o sindicato de metalúrgicos local ontem.

Segundo o presidente do Sindicato de Metalúrgicos e Siderúrgicos de Santos e Região, Florêncio Rezende de Sá, o alto-forno "está trabalhando agora com produção reduzida em pelo menos 50 por cento, só para manter o equipamento funcionando, porque se isso não acontecer o prejuízo é maior".

A capacidade do alto-forno, segundo o dirigente, é de 9 mil a 10 mil toneladas de aço por dia.

O incêndio ocorrido entre a noite de sexta-feira e madrugada do sábado causou o desabamento de uma chaminé do alto-forno, de vários metros de altura e precisou de apoio dos Bombeiros de Cubatão, Santos e São Vicente para ser combatido .

Representantes da Usiminas não puderam comentar o assunto de imediato nesta segunda-feira, mas no sábado a empresa informou por meio de nota que "o alto-forno 2 já voltou a operar e a área afetada foi preservada para a apuração das causas do incidente".

Segundo Sá, o incêndio deste fim de semana é o terceiro incidente semelhante ocorrido na unidade este ano. Os dois anteriores ocorreram em abril, mas sem a gravidade do último.

O dirigente comentou que, caso a produção do forno fosse totalmente interrompida, seriam necessários pelo menos 40 dias para religar o equipamento, que trabalha a altíssimas temperaturas. Na avaliação dele, podem ser necessários entre uma semana e quinze dias para retomar a produção normal do equipamento, que passou por reforma há cerca de sete anos.

"A nova direção da Usiminas tem como objetivo produzir na capacidade máxima, mas achamos que não tem condições", disse Sá, cujo sindicato reúne-se com a empresa na próxima quarta-feira para discutir o incidente e a campanha salarial de 2012, em que a categoria reivindica reajuste de 16,21 por cento.
Agência Reuters




 
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