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Chemtech entra no mercado de engenharia submarina

A Chemtech deu início a um projeto pioneiro para a Petrobras, que promete aprimorar as aplicações de controle, monitoramento e vigilância submarinos. Com consultoria da Siemens Subsea, o Projeto SHAR (Sistema Hidroacústico para Acionamentos Remotos) é o primeiro de uma série de pesquisas para a área submarina, iniciada por especialistas da Chemtech.

O objetivo é desenvolver um sistema sem cabos para o controle remoto de válvulas submarinas em manifolds. A tecnologia escolhida já era usada anteriormente em outras aplicações, como monitoramento de risers e leitura de dados, mas nunca para atuação remota. Segundo Roberto Leite, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Chemtech, essa também é a primeira vez que a Petrobras utiliza esse sistema com a finalidade de comando em suas operações.

As vantagens do sistema para a estatal petrolífera estão no impacto operacional nas operações de acionamento de válvulas. Hoje, o uso de mergulhadores é necessário para operações em águas rasas e o uso de cabos submarinos é obrigatório para águas profundas, o que torna o processo caro, arriscado e demorado. “Para uma operação submarina, ainda que em águas rasas, o mergulhador precisa de um tempo de preparo antes e depois da operação, já que vai sofrer altas pressões no fundo do mar. No fundo do mar, é necessário usar longos cabos submarinos que são componentes muito caros e de difícil instalação”, explica Leite.

Segundo o executivo, os benefícios da utilização do SHAR não param por aí. “O sistema serve não apenas para abrir e fechar válvulas, mas o seu conceito pode ser usado para coleta de dados em tempo real, o que no pré-sal, por exemplo, terá uma grande demanda”, diz.

Para a Chemtech, as vantagens são enormes. “Vamos inaugurar nosso novo Centro de P&D este ano, que terá um foco muito grande em engenharia submarina no curto prazo, e esse é nosso primeiro projeto na área e, ainda, autossustentado”, analisa Leite.

O projeto, sob a supervisão da gerente de projetos, Catarina Favaro, tem previsão de entrega em janeiro de 2013. Depois disso, a empresa pretende chegar mais longe, levando o sistema para o mercado mundial.
Chemtech




 
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