O FPSO Cidade de Itajaí irá deixar em agosto o estaleiro Jurong, em Singapura, com destino ao Brasil. Capacitada para produzir 80 mil barris/dia de óleo e 2 milhões de m3/dia de gás, a unidade será instalada no projeto de Baúna-Piracaba, campos da Petrobras, localizados na parte Sul da Bacia de Santos, e entrará em operação em outubro.
Primeira plataforma de produção do consórcio Teekay-Odebrecht, a unidade está em processo de comissionamento. O transporte será feito via propulsão própria e a unidade seguirá direto para a locação.
O FPSO Cidade de Itajaí marcará o primeiro sistema definitivo da área e será direcionado à explotação do piloto das duas áreas. O projeto terá um total de 11 poços, sendo seis produtores e cinco injetores.
Com reservatórios de óleo leve de 39o API, as duas áreas estão localizadas em lâmina d'água de cerca de 200 m. A expectativa da Petrobras é de que o primeiro poço a ser conectado ao FPSO produza cerca de 11 mil barris/dia de óleo.
O pico de produção do sistema é projetado para ocorrer em janeiro de 2014, sendo que o gás produzido nessa fase será reinjetado no reservatório. O FPSO Cidade de Itajaí ficará afretado à Petrobras por nove anos, a uma taxa diária de US$ 230 mil.
A Petrobras mantém, desde março de 2010, um Teste de Longa Duração (TLD) em operação nas duas áreas. Produzindo cerca de 25 mil barris/dia de óleo, o sistema conta com duas plataformas, a Atlantic Zephyr (SS-11), da Petroserv, e FSO Avaré, da Transpetro.
Localizados a cerca de 210 km da costa, os campos de Baúna e Piracaba foram declarados comerciais em fevereiro. Baúna tem volume recuperável estimado em 113,4 milhões de barris de óleo equivalente (boe) e Piracaba, de 83,1 milhões de boe.