A Sete Brasil vem consultando alguns estaleiros brasileiros sobre a viabilidade de construção de mais duas sondas de perfuração para 3 mil m. A sondagem informal está sendo direcionada aos estaleiros que possuem acordo para a construção das 21 sondas do segundo pacote da Petrobras e visa assegurar a disponibilidade dos equipamentos para o período de 2015/2016.
Fontes do mercado, afirmam que os novos equipamentos seriam destinados a substituir uma ou duas unidades do primeiro pacote do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), que contempla um total de sete sondas. Preocupada com o atraso nas obras a cargo do estaleiro Pernambucano e com o cronograma acordado com a Petrobras, a empresa estaria analisando a possibilidade de cancelar o contrato das duas primeiras unidades.
Procurada pelo EnergiaHoje, a Sete Brasil não confirma a consulta e muito menos a possibilidade de cancelamento da construção de uma ou duas sondas do EAS. A empresa informa apenas que todas as possiblidades estão sendo analisadas para evitar o atraso na entrada em operação das sondas da Petrobras.
O contrato entre a Sete Brasil e o EAS foi assinado no início de 2011, mas até o momento as obras de construção das sondas não saíram do papel. O negócio foi fechado por US$ 4,64 bilhões (US$ 664,2 milhões por unidade).
Além das sete sondas com o EAS, a Sete Brasil irá construir outras 21 sondas para a Petrobras, sendo seis semissubmersíveis com o estaleiro Keppel (BrasFels), em Angra dos Reis (RJ) – três em parceria com a Queiroz Galvão, duas com a Petroserv e uma com a Odebrecht – e 15 navios-sonda – seis com o Enseada do Paraguaçu, na Bahia (quatro em associação com a Odebrecht e duas com a Etesco); seis com o Jurong Aracruz, no Espírito Santo (três a serem operadas pela Seadrill e três pela Odfjell); e três com o Rio Grande (RS), a serem operadas pela Etesco.