A diretoria da Petrobras aprovou a contratação das empresas vencedoras da licitação para construção e integração dos módulos dos FPSOs replicantes, que serão instalados no campo de Lula e Sapinhoá, na Bacia de Santos. As propostas serão encaminhadas à BG e Petrogal e BG e Repsol, sócias dos respectivos projetos.
A expectativa é que a análise dos sócios da estatal nos projetos possa levar entre uma e duas semanas. Oficialmente, a Petrobras não comenta sobre o assunto. A integração de todos os FPSOs será feita na região Sudeste e o único estaleiro existente que será contratado para a obra é o Brasfels.
A Keppel Fels (RJ), o estaleiro Jurong (ES) e o consórcio Mendes Júnior/OSX levaram a integração de dois FPSOs cada, com a possibilidade de uma terceira unidade. A Petrobras decidiu não contratar a integração direta dos oitos FPSOs pois ainda analisa o tipo do óleo das áreas onde serão instaladas as duas últimas plataformas.
Os estaleiros levam ainda contratos para a construção dos módulos de remoção de CO2, injeção de água e utilidades, além de serviços de automação elétrica e flare.
A maior surpresa da concorrência foi o consórcio formado entre as empresas DM Engenharia e TKK. O consórcio legou o pacote dois da licitação, que prevê a construção dos módulos de gás combustíveis e desidratação e também o pacote 5, que prevê os módulos de geração.
Os sistemas de compressão e injeção de CO2, compressão para exportação de gás, injeção de gás e compressão de gás principal com recuperação serão construídos pela Iesa. A empresa arrematou sozinha este pacote de licitação.
A Tomé Engenharia e a Ferrostal serão responsáveis pela construção de 32 módulos do pacote 4, que contempla unidade para tratamento de água produzida, lançador/recebedor de pig e manifolds, além de dois módulos para o processamento de óleo.
A Petrobras contratou diretamente a Dresser-Rand e a Rolls-Royce para fornecer os sistemas de compressão e geração, respectivamente. Os cascos dos oito FPSOs estão sendo construídos pela Ecovix, empresa do Grupo Engevix, no estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul.
A previsão é que a primeira unidade esteja operacional em 2016. Cada FPSO terá capacidade para produzir 150 mil barris/dia.